Trovas – Tema Ruína

Senhor, não dá-me o que espero
cumpra-se em mim, teu juízo.
Pois muito ter, já não quero,
quando basta o que preciso.
Abelardo Nogueira

Poesia em realeza,
inspirada no Senhor
jorra bênçãos e beleza…
toca nos rios do amor!
Eridan Alves Pinto

Senhor DEUS, a Luz do Mundo
a Ti suplico piedade.
És primeiro sem segundo
Fonte de amor e bondade.
Luiz Carlos de A. Brandão

Poderoso, onipotente,
o Senhor da criação,
é também onipresente
e a chave da salvação!
Artemiza Correia

Para o bem poder reinar
é Cristo, Nosso Senhor,
quem nos ensina a trilhar
o bom caminho do amor.
Ana Maria Nascimento

Senhor Deus, misericórdia,
atendei nossos pedidos!
Aplacai toda discórdia,
destes povos desvalidos.
Hortêncio Pessoa

Só o Senhor é capaz
De num milagre profundo,
Lançar o branco da paz
Na violência do mundo.
Luiz Gonzaga Figueiredo Arruda

Por piedade, oh Senhor,
manda embora a violência.
Chega, Pai, de tanta dor
sentimos, do amor, a ausência.
Vaval Soares

Misericórdia Senhor,
a seca dizimou tudo!
Sem garantia, penhor
levou todo o conteúdo.
Cirlene Setúbal

Senhor é meu redentor!
Lá, na celeste mansão.
É o eterno criador
desta imensa dimensão.
Clara Setúbal

Fonte: FALANDO DE TROVA

Curiosidades – Maio

Nosso calendário, o Gregoriano, foi construído sobre um calendário mais antigo, o Juliano. Este, por sua vez, é um aprimoramento do calendário original romano, criado por Rômulo, primeiro rei de Roma, quando da fundação da Cidade Eterna.

Rômulo teve uma ideia inusitada. Criou um ano com dez meses, que começava em março (martius, em latim).

Nesse calendário romulano, o terceiro mês chamava-se Maius, que deriva de Maia, a deusa romana do crescimento. Faz todo o sentido, do ponto de vista sazonal, uma vez que em Roma esse mês denota o auge da Primavera.

Logo após o desabrochar das flores (no mês de Aprilis, cujo nome vem de “abrir”) as flores se abrem e depois, naturalmente, crescem; tornam-se maiores (justamente o termo romano – “maior” – que deu origem ao nome da deusa Maia). Deusa Maia, que dá origem ao mês de maio. Arte de autor desconhecido. Sempre é bom lembrar que os gregos também possuíam uma deusa Maia, filha de Atlas e Pleione, a mais velha das Plêiades.

Originalmente, a Maia romana não é a mesma divindade que a Maia grega, mas com a helenização da cultura romana, a sincretização das duas figuras (facilitada pelo fato de serem homônimas) se consolidou. Uma corrente minoritária de estudiosos defende uma origem mais mundana para o nome Maius: ele vem diretamente de “maiores”, em uma homenagem aos nossos antepassados. (Nessa mesma linha, Junius, seria uma alusão à nossa prole, ao futuro, aos “juniores”.)

 

 

Quando chegar

Como podes bela flor,
adentrar em minha vida de modo tão sorrateiro?
Com teu perfume, embriaga as minhas emoções.
Com teu encanto, alegra meu coração.

De modo inexplicável, te encontrei pelos caminhos tortuosos da vida.
Vós, prestes a murchar sem ter alguém para te regar.
Mais nosso encontro não foi por acaso, regar-te-ei todos os dias
Até suas belas pétalas revigorarem.

Mesmo que inda estejas em processo de recuperação
Sua fragrância magnifica exala um poder indescritível
Sua transformação ocorrerá
Sua essência mais bela ficará.

Não te aflijas bela flor
Estarei sempre ao seu lado
Haverá dissabores, desgostos e contrariedade
Mais sempre haverá amor
Para manter a alegria e a serenidade.