Autor: Luiz Carlos Bernardes
Meu anjo
Um anjo de luz me abraçou!
Aceitei, pois estava ferida.
Sem permissão me beijou,
Sua essência transbordou.
Naquele dia conheci o amor
Minha dor se calou, o senti.
Minha alma se alegrou,
Despiu-me sem permissão.
Hoje, sinto sua presença
Chega sem que eu perceba,
Em minha poesia, ou crença.
Meu anjo, onde moras!?
Coração incauto implora,
Traz-me magia na poesia…!
Insano amor
.
Como o tempo passou, meu amor…
Tudo se encaixou, cessou a dor
Mas todo sentimento aqui ficou
Não existe amanhã, apenas talvez.
Foi um passado de tanta agonia
Brigas sem razão, nos esquecemos
do mais belo sentimento, aquele
que se fazia morada no coração.
Hoje, ao findar da tarde me lembrei
Lembrei -me das tardes de amor,
onde nossos corpos perdiam a razão.
Mesmo depois de anos, reconheço
ainda sou a mesma, louca d’amor,
trêmula e desejosa. Insano amor…!