Quando chegar

Como podes bela flor,
adentrar em minha vida de modo tão sorrateiro?
Com teu perfume, embriaga as minhas emoções.
Com teu encanto, alegra meu coração.

De modo inexplicável, te encontrei pelos caminhos tortuosos da vida.
Vós, prestes a murchar sem ter alguém para te regar.
Mais nosso encontro não foi por acaso, regar-te-ei todos os dias
Até suas belas pétalas revigorarem.

Mesmo que inda estejas em processo de recuperação
Sua fragrância magnifica exala um poder indescritível
Sua transformação ocorrerá
Sua essência mais bela ficará.

Não te aflijas bela flor
Estarei sempre ao seu lado
Haverá dissabores, desgostos e contrariedade
Mais sempre haverá amor
Para manter a alegria e a serenidade.

Como nossos pais

Não quero lhe falar, meu grande amor
Das coisas que aprendi nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar
E eu sei que o amor é uma coisa boa
Mas também sei que qualquer canto
É menor do que a vida de qualquer pessoa

Por isso, cuidado, meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal está fechado pra nós
Que somos jovens

Para abraçar meu irmão
E beijar minha menina na rua
É que se fez o meu lábio
O meu braço e a minha voz

Você me pergunta pela minha paixão
Digo que estou encantado como uma nova invenção
Vou ficar nesta cidade, não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento o cheiro da nova estação
E eu sinto tudo na ferida viva do meu coração

Já faz tempo, eu vi você na rua
Cabelo ao vento, gente jovem reunida
Na parede da memória
Esta lembrança é o quadro que dói mais

Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito tudo, tudo, tudo, tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais

Nossos ídolos ainda são os mesmos
E as aparências, as aparências não enganam, não
Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer que eu estou por fora
Ou então que eu estou enganando
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo, o novo sempre vem

E hoje eu sei que quem me deu a ideia
De uma nova consciência e juventude
Está em casa guardado por Deus
Contando os seus metais

Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito tudo, tudo, tudo, tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais

Belchior

Blog


Luiz Carlos Bernardes, mineiro nascido na cidade de Campanha em 1958  e já campeão do mundo. Alguém que gosta de artes principalmente literatura. Duas filhas lindas e sempre fontes de inspiração.

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Minha intenção é ajudar na divulgação da leitura, compartilhar textos de autores sejam amadores ou profissionais, incentivar o bom hábito de ler um livro, um jornal, uma revista, pois o conhecimento, a descoberta, é o caminho para o crescimento.

Ler, a arte de descobrir aos pouquinhos.

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Além dos colaboradores, diversos textos e imagens são retirados das mais variadas fontes, dando-se os devidos créditos, assim como os diversos concursos. Caso existam erros, peço a colaboração para as devidas correções.

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