Autor: Luiz Carlos Bernardes
Coração leviano
Trama em segredo teus planos
Parte sem dizer adeus
Nem lembra dos meus desenganos
Fere quem tudo perdeu
Ah coração leviano
Não sabe o que fez do meu
Ah coração leviano
Não sabe o que fez do meu
Este pobre navegante
Meu coração amante
Enfrentou a tempestade
No mar da paixão e da loucura
Fruto da minha aventura
Em busca da felicidade
Ah coração teu engano
Foi esperar por um bem
De um coração leviano
Que nunca será de ninguém
Mas trama
Trama em segredo teus planos
Parte sem dizer adeus
Nem lembra dos meus desenganos
Fere quem tudo perdeu
Ah coração leviano
Não sabe o que fez do meu
Ah coração leviano
Não sabe o que fez do meu
Este pobre navegante
Meu coração amante
Enfrentou a tempestade
No mar da paixão e da loucura
Fruto da minha aventura
Em busca da felicidade
Ah coração teu engano
Foi esperar por um bem
De um coração leviano
Que nunca será de ninguém
Que nunca será de ninguém
Que nunca será de ninguém
Que nunca será de ninguém
Que nunca será de ninguém
PAULINHO DA VIOLA
As cores
à procura de uma luz
na escuridão da Babilônia
onde a guerra jaz
o poder é ferramenta dos fascistas
As cores vão sinalizando
Os caminhos que estamos trilhando
Os ciclos que terminam e se iniciam
Marcando o peso dos nossos passos sobre a terra,
Que as regras
o tempo está correndo
nesse espaço energético
Quando vai rolar aquela troca sincera?
É a lei do encontro
Não existimos sem uns aos outros
Existe um poço de nós em cada um
Existe um poco de cada um de nós
A mentira é o refúgio quando queremos
nos esconder de nós mesmos
A verdade é um soco na cara
quando nos conhecemos
perceber que não estamos sozinhos
Criam heróis para acreditarmos nas mentiras
Por que existe a competitividade
para nos tornar importantes?
O ego te leva longe e te abandona
Somos o contorno do mundo
Nesse processo precisamos entender e aceitar
Para nos moldar, nos reconectar
com a natureza e os corpos
É quando a gaiola se abre
e a gente aprende a voar
procurando cores
nos dias cinzentos